Adeus aos que virão.

sábado, julho 02, 2011

Não tenho tempo.
O presente leva a alma.
A calma ao relento.

Relendo acalma.
Do presente para a alma.
O tempo não me tem.

Cantiga do Estradar

quarta-feira, abril 13, 2011

Enquanto há caminho a frente.
Quem percorre não se deixar descansar.
Observa o último retorno se afastar lentamente.

Assim acontecia naqueles dias.
Em que sol, chuva, poeira e horizonte compartilhavam do mesmo ofício.
Serem perseguidos por algum sonhador impertinente.

Destino breve.

"Hoje vai ter Prova mas no final da aula acho que tem Futebol..."

sábado, abril 09, 2011

Salve aos amigos e visitantes,

Sem muito assunto dessa vez.
A propósito.
Passei algum tempo sem escrever por uma série de motivos demasiadamente chatos para serem expostos.
Por isso, resolvi que ao invés de fazer o de costume e encontrar novos temas para desenvolver, melhor será escrever, escrever e (finalmente) escrever.
Sem pensar ou elaborar muito.
Uma hora paro e olho pra trás pra ver o que sobra.
Fases experimentais são interessantes para quem se permite não se preocupar.
Ou até mesmo para aqueles que se preocupam demais.

Até mais ver a todos.
E uma boa caminhada ao horizonte.

O Milagre Risonho da Sereia

sexta-feira, abril 08, 2011

Após chegar ao fim do mundo.
Grata surpresa me foi reservada.
Mesmo ao não escrever crônicas.

Penso que alguns versos possuem exato peso.
Para vulgarmente morrerem em concreto.

Tragicômica vida de sonhos.

Obra-Prima

quinta-feira, abril 07, 2011

Porém.
Não me agrada o futuro comedido nos sonhos.
Menos ainda as imagens degradadas no pretérito.
Aprisionado no cético presente.

Apenas não me desespero.

Confiança infundada.
Inunda as tais maravilhas vindouras.
Uma vez ainda não levantadas.
Talvez seja bom.
Ver tudo se desmanchar em frustrações correntes, choro e ranger de dentes.
Ao mesmo tempo em que tudo pode virar.
E sem demasiada explicação se tornar o original das coisas.
Que movem a roda do tempo.

Papo furado.

Essas coisas somente me acalmam.
E nem desafiam a imponente poética dos fracassos.
Ou os ápices da incomum perfeição das abstrações matemáticas.
Resulta de anos de desserviços a mim creditados.
Sobre perspectivas na formulação do mundo alienado.
Rascunho de infeliz pertinência.
Sem procedência.
Com coerência.

Não importa.

Está repleta em sentido.
Obra acabada de meu trabalho.
Sempre reputado incompleto.
E por isso, nunca esgotado.

Travessia

quarta-feira, março 30, 2011

Em frente à parede, encontro em termos.
Novamente.
O mesmo escrito seco.
Registro de uma constante volta ao ponto derivante.

Contudo, a sensação cessa.
O simples passo adiante.